segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mas não há quem decida por mim?

Decidir pode ser difícil. O dia é feito de opções: "vou ficar mais cinco minutos na cama"; "não vou comer pão"; "vou a pé para o trabalho"; "não vou cumprimentá-lo"; "vou mas é comer uma pizza e faltar à ginástica". E se estes exemplos, em princípio, só a nós nos dizem respeito, há decisões que interferem com outras vidas, com outras expectativas, com outros sonhos e que, uma vez tomadas, não podem ser revogadas. Quando temos essa consciência, surge o inevitável se: "E se me arrependo?" Acho que este se é sinal que não estamos seguros da nossa decisão, que ainda não estamos prontos para a tomar. Porque quando estamos preparados, quando pensamos que algo faz muito sentido, há uma vontade imensa de dizer "sim!" e os ses não existem porque é claro (na nossa cabeça) que nunca nos iremos arrepender daquela decisão.
Eu não gosto de estar indecisa. De não saber o que quero. De ter medo de me arrepender. De falhar. De desagradar. Tenho de aprender a aceitar as consequências das minhas decisões, viver com o arrependimento, caso ele surja, e despreocupar-me com o futuro.

       
 

1 comentário:

Pretty in Pink disse...

Já somos duas..mas acho que temos de tentar deixar isso um pouco de lado e deixarmo-nos ir ao sabor do vento :)

Beijinho*